Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana foi publicado nesta semana e contempla a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)
Três municípios do Estado estão entre os dez que melhor tratam seus resíduos sólidos
O Município de Marau ficou em primeiro lugar no Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana. A pesquisa avalia, de acordo com as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a forma como cada município brasileiro destina o lixo sólido. Cada cidade recebeu uma nota, que varia de 0 a 1 – assim como no Índice de Desenvolvimento Humano, quanto mais próximo do 1, melhor é o desempenho.
Veja o ranking das cidades mais limpas do Brasil:
- Marau (RS) – 0,827
2. Braço do Trombudo (SC) – 0,827
3. Sapucaí-Mirim (MG) – 0,824
4. Itapiranga (SC) – 0,820
5. Presidente Lucena (RS) – 0,817
6. Não-me-Toque (RS) – 0,812
Para o Prefeito Iura Kurtz, “essa é uma importante conquista dos marauenses que estão cada vez se conscientizando da importância de coletar e separar seus lixos. Da mesma forma, a Prefeitura planejou e vem adotando novas formas de Gestão que priorizam o Meio Ambiente. Quando assumimos readequamos o contrato de coleta do lixo, reduzindo os custos e ao mesmo tempo aumentando os serviços ofertados”.
Desde 2017 a Prefeitura de Marau vem economizando cerca de R$ 100 mil mensais com o contrato da coleta de lixo e ao mesmo tempo aumentou os serviços prestados. O novo cronograma estabelecido para coleta de entulhos, desenvolvido pela Secretaria de Cidade, Segurança e Trânsito, é outro fator que colaborou pela primeira colocação de Marau em todo Pais. “Seguimos em frente com muito trabalho, de forma planejada e organizada, melhorando cada vez mais nossa cidade”, frisou o Secretário Nego Vedana.
O estudo, realizado pelo Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selurb) em parceria com a PwC Brasil, levou em conta uma série de critérios, como o IDH da cidade, a extensão da cobertura da coleta de lixo, a porcentagem da população atendida pelos serviços de limpeza urbana, a sustentabilidade financeira dos municípios – capacidade da prefeitura de arcar com os custos de reciclagem, os estímulos financeiros feitos para a mudança comportamental da população, o percentual de lixo reciclado, o percentual do lixo destinado incorretamente – para lixões, e se existe alguma taxa voltada para a limpeza urbana.
Segundo o estudo, se os Municípios seguirem a cidade de Marau, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná vão conseguir reduzir o impacto ambiental do lixo sólido produzido oito anos antes da meta estabelecida pela ONU, datada de 2030.