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A Chaminé do Frigorífico: O Marco da História de Marau

A Chaminé do Frigorífico: O Marco da História de Marau

No coração de Marau, junto à unidade de suínos da BRF Brasil Foods S/A, ergue-se um símbolo imponente de memória e tradição: a Chaminé do Frigorífico. Construída em tijolos na década de 1920, ela faz parte da história industrial do município, tendo sido originalmente edificada junto ao primeiro frigorífico de suínos da família de Alberto Borella e Francisco Foresti, por volta de 1923.

Muito mais do que um elemento arquitetônico, a chaminé desempenhou um papel fundamental na rotina dos trabalhadores e na organização do tempo da comunidade. O icônico apito do frigorífico, que ecoava pela cidade nos horários de entrada e saída dos funcionários, tornou-se um verdadeiro relógio urbano, sincronizando as atividades do povo marauense ao longo de décadas. Seu som, automático e inconfundível, era o despertar de mais um dia de trabalho e um sinal de identidade cultural.

Na estrutura da chaminé, o nome "BORELLA S/A" está gravado em tijolos brancos, destacando-se entre os demais e eternizando a história da indústria que impulsionou o crescimento de Marau. Graças ao empreendedorismo da Família Borella, o município desenvolveu sua vocação industrial, que perdura até os dias de hoje.

O apito do frigorífico permaneceu ativo até o final da década de 1990, sendo silenciado por um período. No entanto, em 2016, a BRF decidiu reativá-lo como uma homenagem àqueles que iniciaram a industrialização da cidade, valorizando sua cultura e sua gente. Por algum tempo, o som voltou a ecoar em datas especiais da empresa e do município, resgatando a emoção e o significado histórico.

Atualmente, o apito ressoa todos os dias ao meio-dia, reforçando a valorização do patrimônio arquitetônico e cultural de Marau sendo um lembrete vivo da força do trabalho, da identidade e da história que continua a ser escrita por cada marauense.

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